quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Eu não me canso de buscar

Era um sôfrego peregrino

De noite até em dia

Padecia!

Tão deserto e sem destino,

Pequenino

Clamava aos céus por Maria


Do Alto a luz surgiu

Ela ouviu!

Mandou sua enviada a Coroada

Vestiu-se de Fátima e, dourada,

Brilhou! E o caminho se abriu


Pequena cintila Teu reino

Em rosa a ternura desabrocha

Desmancha em vibrante sorriso

E vaga a mente em paraíso

O sol deste pobre, cabrocha.


Bela então surge presente

Como se primeira vez

O tempo murmura premente

Espanta o acaso insistente

Se viram outrora, talvez


Sente essa paz elevada

Do teu olhar a bondade

A redenção tão sonhada

Guarda no pó tempestade


Essa penumbra me cansa

Fica e não deixa saudade

Consagração da esperança

Sopro de felicidade

O teu presságio é bonança

Amor! Me desfaço em verdade