Assisti ontem no Telecine a "Amor ou Amizade".
Ryan e Jennifeer eram colegas de colegial que, por um golpe do destino, vão parar na mesma universidade. As carreiras que escolheram diz muito sobre as suas personalidades. Ele, planificado como um engenheiro civil. Ela, estudante de latim, prefere se deixar levar pelo mar da vida. Mas a amizade nascida durante o curso universitário foi uma peça que nenhum dos dois esperava pregada.
A diferença entre os traços do ser faz com que um seja complemento do outro. O metódico Ryan não entende como Jen pode não ter planos depois de uma provbável pós-graduação na Itália. Ela tenta quebrar o modo literal demais que ele tem de encarar a vida.
Só que, aos poucos, a peça do destino começa a ganhar novos contornos. No clímax da trama, os papéis começam a se inverter. Tal transformação tem a sutileza de uma hecatombe totalmente desprovida de meio termo. A partir de então, a relação dos dois fica de frente para uma bifurcação: ou deslancha, ou desmancha.
"Amor ou Amizade" é um filme desapegado de qualquer complexidade psicológica. Peca pelas atuações um tanto exageradas dos coadjuvantes Jason Biggs e Amanda Detmer, como os amalucados Hunter e Amy. Mas tem diálogos inteligentes e consegue ser comédia sem escracho e romântica sem ser pegajosa. Os protagonistas Freddie Prinze Jr. e a gracinha Claire Forlani são mesmo a alma do filme, com boas atuações. Ele se destaca, por extrair mais de sua personagem. Ela faz uma apresentação contida e sem meneios, mas é um pouco mais convencional.
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