No porto onde as pessoas pegam os seus sonhos ao chegar ou, já disperso deles, se vão, arte resume em som e dança; canto e corpo, a maluca metrópole.
Como um microcosmo de si própria, microcosmo do mundo, numa miríade tons migrantes se abrem. O Rio, a Bahia, o Centro-Oeste. E ela própria.
Tão democrática, não se envergonha de, na mesma colcha de retalhos que tão lhe é peculiar, misturar o clássico corpo dourado do sol de Ipanema ao indecifrável tchutchatchá. Ivete, como sempre, premedita o breque.
Assim, "da japonesa loura à nordestina moura", independente dos seus governantes, a cidade se encontra, se discute, se reinventa. Nem que seja na forma de som e corpo; canto e dança.
A gigante Rodoviária do Tietê; da imensa São Paulo; do imponente Brasil.
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