segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Reflexão pós-aniversário

Na passagem pelos meus 36 anos, vivi uma overdose de emoções (boas, na maioria) e reflexões. Uma delas versou sobre a incondicionalidade do sentimento.

Encara-se como pecado dar esperando algo em troca. Não falo do oportunismo da troca de favores - isso realmente não é passível de se ver com bons olhos. Mas, às vezes, sentir-nos presentes nas vidas de outras pessoas reconforta.

Independente de qualquer coisa, torna-se gratificante deixar felizes pessoas de quem gostamos. Senti essa verdade este ano e não vou me esquecer da sensação.

No entanto, às vezes também desejamos receber - e não vejo isso como pecado. Algumas pessoas se lembraram do meu aniversário, outras não. Houve lembranças surpreendentes; outras, esperadas. Houve esquecimentos que passaram sem susto. Um em particular, no entanto, me entristeceu - e continuo, mais do que nunca, "forasteiro de ti" (Talvez seja hora de me exilar).

Sou incapaz de crer que um sentimento não possa ser retribuído. E aniversário, pra mim, está longe de ser uma data corriqueira. Pra mim é, sim, muito importante receber cumprimentos.

Que me chamem de qualquer outra coisa, não me importo mais. Como já disse aqui uma vez: lidar com adversidades não elimina o direito à decepção.




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