sexta-feira, 12 de junho de 2009

Rejeições que magoam

Quando entro na internet, raramente saio muito de uma gama de sites pré-estabelecida (não sei se escrevi certo. Maldita reforma ortográfica). Tenho o costume de ler duas revistas semanais na íntegra. Uma delas é a Época. Apesar de lê-la, não acessava muito o seu site.

Aí, dia desses resolvi quebrar o protocolo. E eis que achei um espaço muito interessante: o de Ivan Martins. Ele fala de relacionamentos sob o ponto de vista masculino... sem ser machista. Neste último texto, ele falou do quão vazio seria um mundo sem mulheres.

Entre os meus convivas lá na Irmandade, costumo brincar que, se eu tivesse o improvável direito de reencarnar (nossos ensinamentos pregam que os filhos de Estrela d'Alva estão em sua derradeira viagem pela Terra), eu agradeceria muito se não voltasse mulher. Porque aí, teria de desejar homens. Cá pra nós... adorá-las é muuuuito melhor. E, além do mais, seremos cada vez mais minoria no mundo. Eu consigo conviver com o ônus de viver menos. hehehe

Mas o que quero destacar, na verdade, é que, numa de suas colunas, Martins acerta na mosca quando fala de vulnerabilidades e inseguranças prementes no sexo masculino. "Homens também têm suscetibilidades, inseguranças e desconfortos".

E eu vou um pouco além: nós também ficamos magoados, chateados e afins. E esse papo segundo o qual é fascinante a mulher que rejeita - pelo gosto pela aventura - é algo que não tá totalmente dentro da realidade. De vez em quando, um não também pode ser desolador.

Certa vez, conheci uma moça no curso de inglês, a Rê. Ela trabalhava como recepcionista e tinha um sorriso encantador. Depois de emitir alguns sinais, tomei coragem e a convidei para sair. O "não" que eu tomei foi daqueles de ficar tonto. Rê agradeceu, mas disse que NÃO PODIA DE JEITO NENHUM, pois vivia problemas pessoas e não estava "na pegada" para sair.

Arrumou um jeito menos forçoso de dizer que não queria, e acabou sendo contundente demais. Será que eu não merecia uma chance?

Um comentário:

Natanael Garcia disse...

Começo o comentário com um ""Eita"".

Bom, sendo uma mulher, você estaria vendo as coisas sobre uma perspectiva diferente. Tenho certeza absoluta que você adoraria homens, seria um viado de primeira kkkkkkkkk.

Brincadeiras a parte. Referente ao não, pelo menos voces estavam sozinhos ne???? Bom, eu espero, pois não há nada mais vergonhoso do que um não em público hehehe.

Abraço colega. Senti falta do seu blog e vim dar uma passadinha.