Este mundial teve sabor agridoce. Menos pela polêmica em torno dos resultados arranjados do que por não enfrentar os Estados Unidos - Clayton Stanley está há dois anos entalado na garganta.
Se os brasileiros não foram lá muito esportivos ao se poupar ao máximo contra a Bulgária - improvisaram Théo como levantador e pouparam Bruno para o vamos-ver, já que Marlon estava doente - o regulamento demonstrava claro viés pró-anfitriões. Pelo confuso livro de regras, haveria três fases de grupos e uma semifinal antes da decisão. E tudo conspirava para que o caminho da "azzurra" fosse mais florido.
Além do mais, russos e estadunidenses usaram do mesmo expediente.
A atitude do Brasil poderia ser só um misto de vingança com pragmatismo. Ganhou, de presente, um grupo de terceira fase com República Tcheca e Alemanha, enquanto os europeus bateriam de frente com Cuba e Espanha - adversários que o Brasil já havia enfrentado.
No fim das contas, os campeões não tomaram conhecimento das vaias e se impuseram diante de italianos e cubanos.
E não deixou dúvidas sobre quem são OS CARAS do vôlei mundial.
Hino italiano cantado à capela? Bonito, mas o Brasil já faz isso há anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário