Pois é... às vezes, parece que, quando alguém morre, expressões como "O mundo ficou mais triste", ou "uma luz se apaga" são ridículas de tão clichê.
Só que, dessa vez, parece que elas caem como uma luva.
A primeira vez que vi Brittany Murphy foi em "A agenda secreta do meu namorado". Mas em "Grande Menina, pequena mulher", ela estava especialmente encantadora. Talentosa sem despontar, a bela Brittany se destacava pela graciosidade.
Pois foi justamente pelo coração que ela partiu. Teve um ataque cardíaco enquanto estava no chuveiro de casa, em Los Angeles. Chegou a ser socorrida, mas não teve jeito. Há suspeitas de que ela era viciada em analgésicos. Outra informação dá conta de que o infarto seria consequência de diabetes.
Tinha apenas 32 anos. Era mais nova do que eu.
Obviamente que, daqui do Brasil, não a conheci a fundo. Mas a imagem que me fica é a meiga. Os mais espiritualizados (como eu) refutam protestos terrenos segundo os quais só os maus devem morrer. Certa vez alguém me disse: "O Espaço também precisa de pessoas boas."
Apesar de ter começado muito cedo, Brittany não teve tempo de crescer ainda mais. Um grande ator só se forma com o tempo. São raros os grandes com menos de 35. Por outro lado, ela não envelhecerá jamais. A sua última imagem será sempre jovem e bela.
Eu prefiro acreditar que a Grande Menina tenha virado anjo. Salvo raras exceções, não costumo me comover com a morte de celebridades - sinto falta de Ayrton e Renato Russo - mas a passagem de Brittany Murphy me deixou triste.
Alô, vocês aí do Espaço. Cuidem bem dela, tá?
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