sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Perrone eterno
terça-feira, 23 de outubro de 2007
De volta ao tênis
Assisti a alguns jogos do Masters Series de Madri. E gostei muito do que vi.
Rafael Nadal, o novo homem de areia, venceu o britânico Andy Murray. Mas, como no Aberto dos EUA, teve trabalho. E com ele protagonizou belos pontos.
O simpático sérvio Novak Djokovic sofreu uma contusão depois de ganhar o primeiro set do croata Mario Ancic.
Mas este perdeu o controle emocional depois de perder várias chances de quebra. E perdeu o jogo.
Só que havia um Nalbandian no meio do caminho.
O argentino já havia vencido Rafael Nadal nas quartas
E venceria só o Roger Federer na decisão.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Tropa de Elite
Vou tentar comentar desprovido de todas as coisas que li a respeito.
Trata-se de uma produção que, se não supera o fantástico "Cidade de Deus", se equivale a ele.
São câmeras trêmulas, narrativa tensa e texto afiado. Começa fragmentado em subtramas, que aos poucos vão se condensando.
O Capitão Nascimento está pra ter um filho e quer sair do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro. E precisa arranjar um substituto à altura. No centro da trama estão Neto, que tem o coração, e Matias, a cabeça pensante. Este, negro, é também estudante de direito. Na faculdade, começa a namorar uma colega, que trabalha numa ONG instalada numa favela.
Só que há dois problemas: ela não sabe que ele é policial, e a tal organização está "fechada" com o "dono" do morro. O Baiano - que, é óbvio, não quer "cana" no "seu pedaço".
"Tropa" apresenta nuances sem retoques de todas as mazelas. Entre elas, a corrupção da PM convencional, que se choca com o código de ética do Bope. Nascimento trata os policiais corruptos como inimigos.
Há também a exposição rasgada da cumplicidade do usuários, representados pelos estudantes universitários, com o tráfico. Pelo raciocínio - correto - de Nascimento, como mercado consumidor, eles abastecem os bandidos com armas. Com o poder nas mãos, eles corrompem as crianças dos morros, que muitas vezes não vêem futuro trabalhando honestamente.
Nada, contudo, é mais rasgado do que a violência. Apesar da manutenção da honra, os homens de preto abusam de tortura pra conseguir as informações necessárias e não se furtam a matar, se necessário.
Essa vertente fascista encontra eco na vida real. Eu, mesmo, já fui vítima dela algumas vezes. Mesmo sem nunca ter cometido crime nenhum. Na última, estava voltando pra casa depois de ter falado ao orelhão. Até que uma viatura resolveu entrar na contramão para encher o meu saco. Um deles apontava uma arma. O outro, com a empáfia nas tampas, disse que a minha indignação não adiantava nada, porque eu precisaria da polícia um dia, e chamaria correndo. O outro foi ver se eu não tinha "ficha corrida". E ai de mim se dissesse qualquer coisa a mais. O tal mala tentou se justificar, dizendo: "Não está escrito na testa de ninguém quem é honesto ou não"
Pois é. Mas, se não está "escrito", não se deve abordar. Afinal, não havia crime nenhum para investigar. E uma farda cinza não deveria dar a ninguém a autoridade de juiz para acusar alguém só pela aparência - eu estava de bermuda e chinelo.
Pra não dizer que não falei de flores, por causa de um incidente envolvendo uma pessoa da minha família, já precisei da ajuda de bombeiros e um policial. Foram todos muito solícitos.
Enfim, faces podres e boas existem em todos os lugares.
E "Tropa" tem uma crueza necessária na sua versão da história.
sábado, 13 de outubro de 2007
Três décadas de uma explosão
Empurrada pelos seus fiéis, a garra operária venceu a máquina tricolor. Mas não pôde superar o escrete colorado
Não foi dessa vez.
Mas a sua hora chegaria.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Tom Maior perde uma grande chance
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Salve, meu Corinthians heróico
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
É "Hairspray" na cabeça
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Desamor
O silêncio mais puro
Poesia frui em essência
O poema não vem...
Insolência
Vento pulsante aquece
Espreita o vazio
Desafio
Desolado, coitado, fenece
Defronte o terror
Suplanta a dor
Impele ação
Transformação
Conto Loquaz
Obra infugaz
O verso virou glória
Da efervescência
História
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Corinthians! Onde está você?!
Eu, que me gabava de ver o meu time jamais ser rebaixado em coisa alguma, tenho de botar as minhas barbas de molho
O perigo existe, e é real.
Mas não quero me ater a jogos e estatísticas.
Onde está a magia corintiana? Essa aura decantada até por torcedores rivais?
Um onze que, mais do que derrotado, se mostra displicente. Formado por uma cartolagem corrupta.
Tudo vírus mortal na torcida. Que não sabe mais o que fazer.
Em tempos áureos de arte guerreira, nunca um Náutico da vida viria ao Pacaembu cantar de Galo.
Hoje, até o América dá trabalho.
O que vocês fizeram com a paixão maior da minha vida, senhores?
Decreto que vocês não têm o poder de deixar o meu amor morrer. Mas a vida há de fazer-vos pagar por isso.