Tive a honra de conhecer o redentor. Gente finíssima!
Lá se vão três décadas do grito redentor.
A massa, por quase 23 anos, ansiou por títulos. E ficou na sede.
Mas não desistiu.
Na espinhosa jornada, não faltaram feridas pungentes.
Em 74, quando já se passavam 20 anos de agonia, um certo Ronaldo calou milhares de vozes próximas. E milhões em todos os arredores.
Mas sacudiu a poeira.
Dois anos depois, a inigualável casta de heróis atravessou a Dutra e fez o Maracanã ficar meio paulista por algumas horas.
Empurrada pelos seus fiéis, a garra operária venceu a máquina tricolor. Mas não pôde superar o escrete colorado
Não foi dessa vez.
Mas a sua hora chegaria.
E Cícero Pompeu viu sua expressão máxima em 5 de outubro: 146.080 pessoas ansiando pelo grito final.
Ele não veio. A Macaca não queria vender barato: 2 a 1 pra Ponte.
Mas, mesmo tecnicamente superior, não resistiria muito tempo. No terceiro jogo, Luciano mete um balaço na trave. Rui Rei tanto reclama que Dulcídio o põe pra fora.
E, aos 36 minutos e 48 segundos... enfim o nó da garganta se vê livre. Basílio, o redentor, estava predestinado àquela sina maravilhosa. Dias antes, Oswaldo Brandão sentenciara: "A gente vai ganhar de 1 a 0. E você, neguinho, vai fazer o gol do título.
E o Corinthians foi campeão.
Não faço a menor idéia do que acontecera naquele dia. Havia nascido no dia do "ensaio geral" do Maracanã.
Um comentário:
O meu ficou meio confuso. O teu esta bem mais jornalistico hehehe
Empate técnico!
E Corinthians Campeão!
Abraços Amigo
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