Tenho acompanhado com alguma atenção a fase decisiva da Superliga.
No masculino, as semifinais são "café-com-leite": em cada uma das chaves, é um time de Minas contra um de São Paulo. Uma chave das capitais e uma do interior. De um lado, Sesi e Minas; do outro, Vôlei Futuro (Araçatuba) e Cruzeiro (que manda seus jogos em Contagem).
Vamos deixar o confronto "interiorano" para um próximo post. Quero falar sobre o embate entre Minas X Sesi. A equipe azul venceu a primeira fora de casa no desempate: 3 a 2 - e o bloqueio fez diferença no tie-break.
Quando era para decidir em casa, a equipe de Belo Horizonte parecia fazer valer a motivação. Venceu o primeiro set por 25 a 20. Mas, no segundo, teve uma atuação desastrosa que custou toda a partida. A equipe paulista variou o saque, quebrou a recepção mineira, e construiu a vitória a partir de incontestes 25 a 13.
A equipe de Marcelo Franckowiak sentiu e se deixou dominar. Assim, perdeu os sets seguintes pelo mesmo placar: 25 a 18.
Desse segundo jogo, pude perceber que o Sesi tem uma espinha dorsal bem definida: Murilo, que dispensa comentários, Sandro - excelente levantador - e Wallace, grata revelação de 28 anos - e, quando os três estão bem, fica muito difícil derrotá-lo.
Por outro lado, o Minas parece depender demais de motivação. A impressão que tive é que, quando está muito atrás no placar, o time não tem forças para reagir. E, no aspecto emocional, o ótimo ponta Luis Felipe tem papel preponderante - ele incendeia o time com sua vibração.
Mais time, vejo o Sesi mais próximo da classificação - apesar de a equipe de Giovane Gavio tem um desafio pela frente. Das quatro derrotas sofridas, três aconteceram em casa.
O Minas precisará jogar com a intensidade no limite para ter chances.
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