domingo, 1 de janeiro de 2012

Um breve balanço

Chega o ano novo e resolvo estrear uma de minhas resoluções: não deixar abandonados os meus blogs. Neste confraria, aproveito ainda para aplicar um layout diferente.

O ano que se passou foi uma saraivada de emoções. Alegrias, decepções, surpresas, o renascimento profissional e a esperança de novas alegrias.

No âmbito da paixão futebolística, 2011 simbolizou o verdadeiro renascimento. Ainda me lembro do fatídico 2 de dezembro de 2007, quando o rebaixamento trouxe ainda uma novidade pessoal das mais infelizes. Fui informado de que não permaneceria na produção de um programa de TV porque não maquiava os participantes. 

De lá pra cá, muitas idas e vindas. Fui sugado pela crise, participei com gosto de campanha política e tive inúmeras malfadadas tentativas de voltar ao batente.

Até que me reconstruí via clipping, um ramo que já havia me salvado anos antes, mas passei a atuar num esquema que classifico como asiático, já que trabalho de madrugada.

Enquanto isso, o Corinthians trouxe Ronaldo, ganhou dois títulos, viveu o dissabor de ser o primeiro time brasileiro a não passar da pré-Libertadores... mas enfim renasceu grande ao conquistar o título brasileiro.

Nada poderia ser mais mágico do que aquele quatro de dezembro. A história alvinegra acabara de perder Sócrates, um dos talentos mais maravilhosos que este país conheceu.

Tive o privilégio de assistir a um debate no Museu do Futebol sobre a Democracia Corintiana em que ele estava presente. Lá ele exaltou a importância da experiência e me impressionou com a sua grandeza - tanto no tamanho quanto na amplitude de ideias - eu batia no ombro dele, e olha que tenho 1,87 de altura.

Um domingo que começou com feições de luto, mas terminou à moda de nuances mágicas. A conquista do quinto título nacional pareceu (e foi) em honra do ídolo que partia para a imortalidade. E coroou o meu trigésimo quinto aniversário.

A idade da razão traz novas perspectivas. Diz a nossa fé espiritualista que os anos bissextos são os dedicados à lua - portanto, promissores. 

Partirei em busca de tanta felicidade que ainda tenho para experimentar. 

Que este ano seja o melhor de nossas vidas.


Nenhum comentário: