Gostei de tê-los produzido, apesar de a pessoa pra quem fiz não merecer tamanha honraria.
Mas é como um amigo já me disse: essas coisas nós fazemos muito mais para nós.
Espero que gostem
Despertar
Cruz
Andarilho das sombras
Herdeiro das pragas
Andança
Nas costas, solidão
No corpo, escuridão
Divindade
Mimetiza brilho e sonho
E me apaga do deserto
Luz
Envolvido, vivi
Olhares por aí
Sorrisos eu ouvi
Mas tudo em um só sublime
Só em ti.
Saudade
Te contemplava estática
A essência, só amostra
Minha angústia errática
Você não se me mostra
Esperança
A luz se desfaz em areia
Será que a deusa se vai?
Atropelado pelo desencanto
Ainda assim, me levanto
Sigo caminheiro pelo sertão sem fim
Será que gostas mesmo de mim?
Um comentário:
Concordo com seu amigo. A gente faz pra tirar de dentro da gente quando está intenso e sufoca. Se a outra pessoa souber canalizar pra ela, só terá a ganhar. Senão, se dissipa no vento.
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