Nunca imaginei que fosse assim
Enclausurado numa prisão
Condenado a eterna mediocridade
Parece que as portas se abrem em esperança
Que nada! Pura miragem.
Um dia, sonhei com obra-prima
E a realidade é arte fosca, batida, opaca
E nela estaria a chave de tudo
Pra que viver assim?
Por vezes preferi não entrar no claustro.
E tantas vezes, ânsia por dele sair.
Um dia, caio de tristeza e ainda sou expulso da luz
Noutro, o dos anos, surge uma fresta de esperança
Que logo se apaga!
Cá estou eu, no claustro, de novo.
Ora tentando sobreviver
Ora querendo morrer
Obrigado por tudo, vida
Nenhum comentário:
Postar um comentário