terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Desconsolo

Nunca imaginei que fosse assim
Enclausurado numa prisão
Condenado a eterna mediocridade

Parece que as portas se abrem em esperança
Que nada! Pura miragem.

Um dia, sonhei com obra-prima
E a realidade é arte fosca, batida, opaca
E nela estaria a chave de tudo

Pra que viver assim?
Por vezes preferi não entrar no claustro.

E tantas vezes, ânsia por dele sair.

Um dia, caio de tristeza e ainda sou expulso da luz
Noutro, o dos anos, surge uma fresta de esperança

Que logo se apaga!

Cá estou eu, no claustro, de novo.
Ora tentando sobreviver
Ora querendo morrer

Obrigado por tudo, vida

Nenhum comentário: