Quando Alberto Dualib venceu Vicente Matheus nas eleições indiretas de 1993, o Corinthians parecia caminhar para um novo tempo. Não se esperava títulos, mas um mínimo de profissionalismo.
Não foi bem isso o que aconteceu. Muitas conquistas importantes vieram. A preço da modernização do clube.
O alvinegro não se via livre de momentos de tensão. Sofreu ameaça de rebaixamento em 97, montou o pior time de sua história em 2004 - quando sofreu o vexame de só se livrar da queda no Paulista graças à vitória de um rival...
E se associou a um grupo britânico pra lá de misterioso no ano seguinte.
Opositores de Dualib se mostraram contrários à parceria e até fizeram algum barulho. Mas a vinda de um certo Carlitos referendou o pacto.
A torcida - confesso que me incluo - se entusiasmou. Chegou a gritar o nome do tal Kia nas arquibancadas. Nem por isso deixaram de aparecer as denúncias.
Eis que o mesmo Dualib que trouxe a MSI resolve brigar com o iraniano. Diz-se que por causa de umas comissões que a neta deixou de receber.
E estava formada a confusão.
E a instabilidade do time se fez ainda mais acentuada. Jogadores, técnicos e dirigentes iam e vinham como se trocassem de roupa. Como bola de neve, a coisa ia crescendo... e atingindo em cheio a dignidade do torcedor. Que resolveu reagir.
Criou um movimento para expulsar Dualib da presidência. E, qual caixa preta de avião, novas acusações apareceram.
Ontem, o cartola foi afastado da presidência.
Espera-se que um dos clubes mais populares do país tenha, a partir de agora, uma fase que culmine com dirigentes à altura de sua grandeza.
SALVE O CORINTHIANS, CAMPEÃO DOS CAMPEÕES
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