Nunca fui lá muito fã de jazz. Um estilo altamente sofisticado, mas que não me tocava.
Mas, no Sesc Pinheiros, este cara com quem não ia muito, me presenteou com um belo show instrumental. Capitaneado pelo músico Mario Adnet.
Piano, bateria, flautas, saxes e trombones se harmonizavam em obras tidas como raridades e algumas mais conhecidas.
Até mesmo os imprevistos davam um charme à apresentação. Antes do início, estavam todos os músicos presentes, mas... "Cadê o nosso baterista?" Três minutos depois, lá estava Rafael Barata.
Adnet intercalava um som e outro com comentários. Disse que Tom era obcecado por dicionários e busca de significado. Chamava jazz de "jaz" (e não "djéss") e, segundo ele, "jaz" tinha uma conotação de movimento. E então tocou "Tema Jazz"
Antes de "Paulo Vôo Livre", explicou que esta era uma homenagem do maestro a um cunhado da Aeronáutica cujo apelido era "Paulinho Bacardi".
O ponto alto ficou guardado para o finalzinho, quando um certo "Spock" saxofonista entrou para a maravilhosa "Frevo de Orfeu". E mesmo aqui houve derrapadas. Que não comprometeram a qualidade do show. "Frevo de Orfeu" me emocionou.
Quem sabe esse tal de Jazz não me arrebata?
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