segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Valeu, Jadel




Não foi dessa vez que o Brasil quebrou o jejum de medalhas de ouro em mundiais de atletismo. Um dos favoritos no salto triplo, Jadel Gregório ficou com a medalha de prata com a marca de 17,59 m. O português Nelson Évora, com 17,74m, ficou com o título. A modalidade não contou com a presença do atual campeão olímpico, o sueco Christian Olsson, que se recupera de lesão.

O paranaense não conseguiu chegar perto de sua melhor marca na prova - 17,90, conquistados em Belém. Assim, iguala-se a Sanderlei Parrela, vice mundial em Sevilha nos 400 metros (ele perdeu só para o Michael Johnson, que, por correr ereto e meio desengonçado, era apelidado de pato. Mas era assim que pulverizava os seus adversários) e à equipe do revezamento 4 x 100 masculina em Paris, com Vicente Lenílson, André Domingos, Edson Luciano e Cláudio Roberto Souza - apenas 2 décimos atrás do quarteto norte-americano.

Em Atenas, o brasileiro estava entre os cotados para ganhar medalha. Mas não conseguiu transformar em realidade esta condição. Ficou apenas em quinto lugar. No Pan do Rio, levou o ouro já no primeiro salto.

Jadel é o terceiro de uma linhagem nobre de triplistas brasileiros. Na Olimpíada de Helsinque, em 1952, Adhemar Ferreira da Silva voou a 16,22 m e estabeleceu recorde mundial e levou o ouro. Repetiu o título olímpico em Melbourne, quatro anos depois, mas já havia alcançado novamente a melhor marca mundial no Pan do ano anterior, na Cidade do México: 16,55. Os 16,35 coroavam uma referência olímpica.

Duas décadas mais tarde, nos jogos de Montreal, João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, conquistaria o bronze, com 16,90. Na olimpíada seguinte, em Moscou, João chegou a 17,80. Mas a marca não foi homologada pelos juízes da época. Com a clara intenção de favorecer os atletas da casa, os juízes anularam outros cinco saltos do brasileiro. Assim, João ficou com um indigesto bronze de 17,22. Atrás de Jaak Udmae e Viktor Sansev.

Um comentário:

Anônimo disse...

ahhhhhhhhhhh "Seo" Felipe...

se ele fosse a seleção feminina de vôlei...

seria de PIPOCA pra baixo auhauahuahuauahuahau

mas como Jadel lembra Jade...ai vc amolece...

Esse amor vai LOOOOOONGE uahuahauauahauahuaa