domingo, 27 de janeiro de 2008

De injusto, só o zero a zero

Adriano poucas vezes conseguiu sair da boa marcação corintiana. Reclamou da anulação do gol, mas ele realmente fez falta em William (foto: Terra)

No primeiro clássico de 2008, Corinthians e São Paulo fizeram um jogo melhor do que se esperava.

Nos primeiros 10 minutos, o alvinegro comandou as ações. Logo no começo do jogo, Finazzi por pouco não abriu o placar.

Aos poucos o São Paulo, mais inteiro e entrosado, foi equilibrando a partida. Mas o meio-campo, comandado por um Jorge Wagner pouco inspirado, não fazia valer a tão propalada superioridade técnica.

As jogadas mais agudas aconteciam com Souza, do lado direito. Joílson parecia atuar mais como um volante, naquele mesmo lado.

Do lado corintiano, Perdigão assumiu a responsabilidade de distribuir as jogadas, já que Bruno Octávio cuidava do primeiro combate e Carlão fazia as vezes de um terceiro zagueiro.

Leve vantagem corintiana no primeiro tempo.

No segundo, o São Paulo voltou mais ofensivo. Dagoberto caía pelas duas pontas e era o jogador mais perigoso do bicampeão brasileiro. Mas o Corinthians se segurava bem, contando com atuações seguras de Chicão e Carlão.

Aí, o Mano resolveu mudar.

Sacou Acosta e colocou Lulinha. Então, ele e Dentinho jogariam mais abertos e Finazzi continuaria no comando de ataque.

Eu manteria Acosta e tiraria Finazzi.

Mas mais trocas ainda viriam. Coelho entrou no lugar de Dentinho, que atuou como ponta esquerda e fez boa partida. A sua função seria desempenhada por Lulinha, que não conseguiu ter a mesma eficiência.

E Perdigão, incansável, deu lugar a Bóvio. Seis por meia dúzia. Mano poderia ousar e colocar Éverton Ribeiro, atuando ao lado de André Santos pela esquerda. Mas preferiu ser mais cauteloso.

A única alteração de Muricy foi Carlos Alberto - que mudou de lado - no lugar de Joílson.

Aos 40, Adriano fez o gol que daria a vitória ao São Paulo. Mas Sálvio Espínola viu falta do Imperador em William. Ele acertou, pois Adriano realmente se apoiou no zagueiro corintiano.

O único erro do árbitro foi não ter dado pênalti de Chicão em Dagoberto, aos 19 minutos do segundo tempo.

No segundo tempo, o São Paulo foi ligeiramente melhor.

Não gosto muito desse papo de resultado injusto. Pra mim, isso não existe.

Mas o jogo merecia gols.

Nenhum comentário: