Não importam as justificativas. O Corinthians não repetiu a atuação de domingo. Errou mais passes e chegou pouco ao ataque.
Mano Menezes repetiu a escalação do jogo contra o São Paulo, com Carlão fazendo um falso terceiro zagueiro pela direita. André Santos e Alessandro deveriam dar mais qualidade ao meio campo jogando como alas, o que não aconteceu.
Eu começaria com Everton Ribeiro, já que o Sertãozinho é mais fraco do que o São Paulo.
No começo, a coisa parecia funcionar. Alessandro, como sempre, se movimentava bem e iniciou boa jogada. Finazzi, mais uma vez em dia pouco inspirado, perdeu as duas melhores chances do jogo. Mais uma vez, Perdigão distribuía as jogadas.
Mas ele cometeu duas faltas passíveis de cartão amarelo. E, desgraçadamente, teve de tomar banho mais cedo.
Era hora de os laterais se revezarem no meio para tentar fazer com que a bola chegasse ao ataque. Principalmente André Santos. Ora, o time estava, teoricamente, com três zagueiros e um protetor de zaga (Bruno Octávio). Se saísse um de cada vez, o time não ficaria tão desprotegido. Porque o Sertãozinho não utilizava as laterais.
Mano agiu rápido. Sacou Acosta - de novo - e colocou Bóvio para cobrir o rombo.
Mas ele entrou para destruir, e o time ficou acéfalo.
Aí, o time mandante resolveu jogar nas costas do Alessandro. E levou perigo! Principalmente com Thiago Silvy.
Na volta do segundo tempo, o treinador consertou as coisas. Botou Coelho na direita no lugar de Carlão. Assim, Alessandro foi deslocado para o meio. Finazzi deu lugar ao argentino Herrera, que pouco fez.
Em vez disso, eu tiraria Dentinho, muito isolado, e colocaria o Lulinha, que busca mais o jogo.
Mais uma vez palmas para o sistema defensivo. Apesar de duas falhas no primeiro tempo, mais uma vez Chicão e William tomaram conta da cozinha com eficiência. Mas o parco setor ofensivo é preocupante, menos por culpa dos atacantes do que da falta de um articulador de jogadas.
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