quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Sombra

Perdeu-se pelas esquinas
Abraçou uma lembrança
Agarrou-se a um sonho
Quis libertar-se

Não conseguiu

Tentou vislumbrar esperança
Logrou mudar de rumo
Julgou escapar da cobrança
Mandou o corpo voltar ao prumo

Não conseguiu

A vida eterno pergaminho
Aquele coração sempre senzala
Desarmado, desviava do espinho
Da prisão falso furor propala

Será continuar o caminho?

Nenhum comentário: