domingo, 20 de dezembro de 2009
A Grande Menina virou anjo
Sem sair do TOM
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Pérola levanta poeira
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O Brasil e Ahmadinejad
sábado, 17 de outubro de 2009
Grande Arthur Zanetti
domingo, 4 de outubro de 2009
Vaivém
sábado, 15 de agosto de 2009
Ensaio Sobre a Cegueira: excelente, mas perturbador
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Minha vida como morto
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Reflexão sobre os pontos corridos
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sobre o diploma
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Notícia em Foco: uma reflexão
sábado, 1 de agosto de 2009
Uma proposta mais que decente
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Rejeições que magoam
Certa vez, conheci uma moça no curso de inglês, a Rê. Ela trabalhava como recepcionista e tinha um sorriso encantador. Depois de emitir alguns sinais, tomei coragem e a convidei para sair. O "não" que eu tomei foi daqueles de ficar tonto. Rê agradeceu, mas disse que NÃO PODIA DE JEITO NENHUM, pois vivia problemas pessoas e não estava "na pegada" para sair.
Arrumou um jeito menos forçoso de dizer que não queria, e acabou sendo contundente demais. Será que eu não merecia uma chance?
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Supermercados
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Política não é o meu forte. Mas...
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Um Fenômeno diante de mim
Voltamos ao presente. Ao som de Marcelo D2, o Ronaldo vestia a simplicidade que não faz jus à trajetória do Fenômeno. Camisa azul, calça preta e tênis All Star. A TV engana, amigo. O cara não tá gordo, não. Só um pouco acima do peso. Cercado por pesos pesados do jornalismo, abusou de sinceridade e não fugiu sequer às perguntas mais incisivas - a pobre Mônica Bérgamo fora pelo público bastante incompreendida. Falou de temas pesados, como o escândalo do travesti, e recebeu ovações nada lisonjeiras da plateia.
Como já fizera num "Bem Amigos", o Fenômeno falou da Copa de 2006. Criticou a má preparação e o constante assédio de torcedores brasileiros e estrangeiros. "O atleta precisa de tranquilidade para desenvolver o seu futebol. E a gente não se sentiu protegido. Havia transmissão ao vivo de sessões de alongamento. Um absurdo." E bateu forte em Ricardo Teixeira, que cortara relações com ele de maneira unilateral depois da derrota. Chamou-0 de "duplo caráter".
O tempo impõe nova viagem. Vemos o guerreiro então sofrera nova queda. Já vestia a camisa do Milan quando nova lesão no joelho o punha a nocaute. Às cinzas mais uma vez. Do lado de cá, outro gigante, também às cinzas, recolhia os cacos de uma queda anunciada, e começava a se levantar. Eis que as eternas aves sagradas se unem. E formam um conjunto imbatível. Campeão!
Como esta é uma relação ímpar, fica pra um próximo post.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Expansão... parece que é pra valer
domingo, 12 de abril de 2009
Passageiro?
domingo, 5 de abril de 2009
Rivais. E só rivais.
Apesar dos 105 anos bem vividos, temos boa memória. E da mesma forma que fomos homenageados naquele 15 de setembro de 2003, aqui estamos para mostrar nossa admiração e respeito por tudo que conseguiste até hoje.
E o mais incrível: isso não intimidou aqueles novatos que logo nos desafiavam para um "match". Não dá pra dizer foi o mais difícil dos jogos. Mas saímos de campo certos de que tamanha audácia haveria de nortear um futuro promissor.
quinta-feira, 26 de março de 2009
A menina dos olhos
sexta-feira, 20 de março de 2009
Vendo e revendo "Tropa de Elite"
terça-feira, 17 de março de 2009
Um ano de Bárbara
quarta-feira, 11 de março de 2009
A Tom foi Maior em 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Amor ou amizade: comédia e romantismo na medida certa
Só que, aos poucos, a peça do destino começa a ganhar novos contornos. No clímax da trama, os papéis começam a se inverter. Tal transformação tem a sutileza de uma hecatombe totalmente desprovida de meio termo. A partir de então, a relação dos dois fica de frente para uma bifurcação: ou deslancha, ou desmancha.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Guerra dos sexos?
Eis aí a matéria:
A COMPLACÊNCIA da humanidade com os homens é uma coisa realmente irritante.
Com a revolução sexual, queima de sutiãs, pílula, luta pelo sufrágio universal etc., a mulher mudou seu lugar no mundo. Trabalhamos, não precisamos depender dos homens para sobreviver, temos filhos se quisermos e usamos calça. Parece espantoso, mas nem sempre foi assim. Claro que essas conquistas femininas também têm seu lado negativo. Trabalhamos demais, entramos no drama de ter ou não filhos, fazemos jornada quíntupla de trabalho e ainda lavamos mais a louça de casa do que os homens.
Contradições da vida. O mundo sempre em mudança. Esse tipo de coisa. Não ficamos nos lamuriando por aí. Lamúria, às vezes, é importante. Mas, como rotina, é bem chata. Sabemos que temos que ir à luta, que nem tudo é perfeito, que não existe mundo ideal e por aí vai. Por isso, todos os dias colocamos os óculos escuros e, com ou sem lágrimas, vamos trabalhar e nos divertir.
Os homens, por sua vez, muitas vezes se sentem mais por fora do que umbigo de mulata. Não conseguem se adaptar aos novos tempos, têm draminhas existenciais que são reflexo do mundo (ainda) machista em que vivemos, trocam os pés pelas mãos. E esse é o ponto: em vez de o comportamento masculino ser criticado, todo mundo entende que o homem se sinta perdido. "Ah, coitados, né, eles não sabem mais o que fazer." E perdoa. E sobra para quem? Para a mulher, que é OBRIGADA a entender e aceitar um comportamento "vintage" do alheio.
Claro que a humanidade não tem a mesma complacência com o lado de cá. Mulheres ganharam, com o tempo, fama de sem noção, histéricas e pegajosas. Se elas agem de um jeito bizarro porque realmente o mundo é muito louco -e, logo, às vezes as moças também surtam-, são tratadas como... doidas e malucas.Enquanto escrevemos esta coluna, muitos homens, coitados, estão perdidos. E muitas mulheres estão sendo chamadas de malucas surtadas. E depois perguntam se a gente ainda tem motivos para ser um pouco feminista...
Diana
No intervalo, a modelo sentara a seu lado para descansar. Usava saia rendada e camiseta preta. Sua beleza não se contentava com o que se via de fora. Algo irradiava sabe-se lá de onde. "Veio falar com o homem?" Assentiu. "Boa sorte!"
A bela surpreendera-o. Não era comum alguém com tamanha exuberância irradiar simpatia. Aquela adrenalina do começo sumiu por completo, como que por encanto. A conversa com o homem, dono da empresa, fluiu mais calma. No fim das contas, não era bem aquilo o que planejava, mas topou o negócio. Começaria no dia seguinte.
Assim conheceu Diana, a moça que parecia esculturada em outro mundo. Não pela formosura do corpo, que não chegava a ser gigantesca, mas pelo conjunto que formava com a virtuosidade que transbordava do seu espírito. A princípio, encantou-se de paixão. Quis fazer-lhe gracejos, como dar flores e chocolates. Bobagem! Ela já tinha alguém. Sonho distante, mas naquele coração não entraria pela porta da frente.
De tão infantil, a paixão logo escorreu pelo ralo do inconsciente. Mas o amor ressurgiu de maneira fraternal. A admiração vinha não só daquela combinação de belezas que ela possuía, mas também de talento e impetuosidade de se jogar nas aventuras mais arriscadas. A ele sobrava um, mas faltava boa dose da outra. Tal reverência fazia parte de uma pequena reforma de persona que queria fazer. Também sabia ter dela algum afeto; só não sabia quanto. Não acreditava muito nessa história de incondicionalidade; achava que as pessoas tinham o direito de querer ser amadas.
Certo dia, indicado por ela, ganhou nova função: cobriria as suas folgas. Naquele momento, a amizade tornara-se mais intensa de parte a parte. No serviço, começou claudicante, mas aos poucos foi se habituando. Inversamente proporcional era a dificuldade de lidar com o seu chefe direto. Uma vez, o facínora achou que tinha o direito de vociferar contra ele na frente dos outros. Noutra, criticava-o pelas costas. O sujeito era de lua: até que não era mau, mas alternava bom humor com estrelismo.
Diana já não mais alimentava o tal amor distante. Apesar de tão linda, esse tal cupido tinha com ela uma relação de conflito. "Ninguém quer namorar comigo.", disse certa vez. Ele discordou com uma mistura de ironia e verdade: "Bobagem! A fila de pretendentes vai até a Doutor Arnaldo". É... Alguma coisa os dois tinham em comum.
Mas a relação não se via livre de desapontamentos. Dia desses, ele quis comemorar o aniversário, mas foi deixado na mão pelos convidados. Diana disse que o primo também comemoraria o seu no mesmo dia. Pensou que ela poderia ter dado uma passada no seu. E não era a primeira vez que fizera isso. Via a balança de sentimentos pender contra si, mas perdoou.
No fim do ano, deixou a empresa, mas manteve os contatos com ela e os demais colegas. Aí, soube pelo Cláudio que lhe morrera a irmã. Sentiu-se na obrigação de confortá-la. Não fora aos funerais, mas comprou uma flor e escreveu-lhe uma carta. Nela, dizia que, mesmo sabendo da necessidade que a vida impunha de encarar feridas, lamentava não poder sofrer por ela. Uns cinco dias depois, foi até lá e concentrou num abraço toda a ternura possível. "Hoje estou um pouco mais forte.", disse. A quem ela tentava enganar? Estava bastante fragilizada e carente. Precisava daquele gesto. Dias depois, disse a ele que a flor se abriu como nunca. "Minha mãe me disse que era fruto do carinho com que ela foi dada."
Mas a tal balança de sentimentos mais uma vez entrou em ação contra ele. Recebera um par de convites para um show. Como era um de seus artistas favoritos, não abriria mão de estar presente. Mas saía pouco, vivia por muitas vezes solitário e não era um popular. Carecia, e muito, de boas amizades. Então, resolveu tomar coragem para convidá-la, porque não suportava a idéia de ir sozinho. Não fraquejou, mas gaguejou. E mal pôde formular as palavras. Perspicaz como nunca, Diana concluiu. "Você quer que eu vá com você? Ah, tudo bem."
Suspirou de alívio e felicidade. Não, a paixão de outrora não renascera. Mas o amor, sentimento universal, é muito maior do que imagina a superficial sabedoria humana. Amava-a, sim; mas não queria casar-se com ela. Até porque, imaginava, tinha poucas chances de dar certo, já que as personalidades não se pareciam tanto assim.
Preparou-se para o evento como nunca. Cortou o cabelo, barbeou-se e escolheu a melhor roupa. Mas toda a sensação de júbilo de dois dias antes escorrera para junto da tal paixão um dia sentida por ela. Diana mandou um recado pelo celular dizendo que, por motivos de força maior, não poderia ir. Não acreditou no que acabara de ler, e ligou para ela. Diana pediu mil desculpas, mas confirmou: teria de levar o pai a uma consulta médica, e não voltaria a tempo.
Não tinha certeza de nada, mas sentiu naquilo uma desculpa. Teria aceitado o convite por medo de magoar, e tentou arrumar uma forma de desfazê-lo. Talvez achasse não ter feito tão mal. Ocorre que, quando ela disse o “sim”, fez nascer nele uma poderosa sensação de felicidade e esperança. A vida parecia fazer sentido; e, ao declinar, fez tudo isso desmoronar. Destruiu-o, e a mágoa rasgava-o como alma em frangalhos. Teria sido menos doloroso se ela recusasse logo de cara.
Mais uma vez, teve de se contentar com a solidão. A apresentação fora sublime, mas incompleta. O que já foi desapontamento virou uma grande decepção. A tal balança de sentimentos pesava definitivamente contra ele. Amava-a demais, e era porcamente correspondido. Quase achou que não significava nada para Diana. Resolveu não mais alimentar tal sentimento; continuava gostando dela, mas a admiração gigantesca de outrora jamais seria a mesma dali pra frente.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Céu e Terra
O teu brilho eu vi
De lá, onde o Divino descansou
Pra cá, em que o homem moldou
Centelha da Obra celeste
Cegou o agreste
de sul a leste
Ficou sem norte
Alheio à sorte
E à lucidez
Intenso, perdi o chão
Urgia imenso, desmanchei
Mesclei-me ao ar
Estanquei
Ai de quem fica à mercê de ti