Divirta-se.
Lendo a Época desta semana, encontrei duas matérias que, de alguma forma, se "conectam". A de capa diz respeito ao pânico excessivo que a violência tem provocado nas pessoas... e a reação de cada uma delas a uma situação de perigo. A outra, "O Valor da Amizade" fala de um projeto que quebra a resistência entre policiais e pessoas da favela. Esta me chamou a atenção por se referir a um "perfil de bandido" que os policiais costumam ter. Qualquer garoto de pele escura, de bermuda e chinelos seria um potencial delinquente.
Curioso é que senti os sintomas de perigo uma vez, em que estava descendo do Metrô para casa. Usava camiseta branca, calça preta e carregava uma mala. Um camburão diminuiu a velocidade... e senti que o negócio era comigo. Não deu outra. Me confundiram com um ladrão que acabara de agir nos arredores. E, segundo eles, usavam a mesma vestimenta. Não houve agressão física. A violência foi moral.
Que o exemplo de Belo Horizonte sirva como exemplo, principalmente para os guardas paulistas, de repensar esse tal "perfil". O cidadão tem o direito de não ser confundido com um bandido.
Um comentário:
Grande Rangel !
Valeu pelo comentário no meu blog, o "mais menos acessado" da net !
Belo texto o seu!
abraço!
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