Ainda na esteira da já conhecida amarelada do vôlei feminino, vai aqui um texto da antiga Confraria. Data do mundial do Japão do ano passado.
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Depois do vexame histórico de Atenas, resolvi quebrar a promessa de só torcer pelo vôlei feminino na final. Assisti ao jogo contra a surpreendente Sérvia e Montenegro e até gostei do que vi.
Desagradável surpresa foi a final.
No primeiro set, um ótimo 25/15. Depois, as fortes mas limitadas russas viraram o jogo. Aí, as brasileiras acordaram e levaram a partida para o tie break.
Eis que um importante 13/11 em um set equilibrado é desperdiçado pela Jaqueline. Como em outras duas vezes, ela não teve inteligência para jogar marcada por um bloqueio duplo.
De quebra, a bela jogou o título pelo ralo.
Porque as russas tomaram conta dos momentos finais e venceram por 15/13
Mais uma vez, derrotadas pelo emocional.
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Pois é... aconteceu de novo.
Existem derrotas e derrotas.
As equipes de hóquei sobre a grama foram massacradas pelos rivais argentinos. Mas o hóquei é um esporte que ainda sequer engatinha, por pura falta de apoio em governos anteriores.
Jade Barbosa caiu nas barras assimétricas. Mas tem apenas 16 anos. E, até o Pan, nunca havia competido debaixo de tanta pressão.
O vôlei é o contra-filé do esporte brasileiro (o filé mignon é o futebol). Os atletas de ponta estão longe de viver em condições precárias e têm um incentivo fenomenal.
Portanto, devem aceitar a cobrança com a mesma intensidade. E a equipe masculina lida muito bem com isso.
O time de vôlei feminino é tecnicamente muito bom. Se pesar na balança, é mais completo do que todas as rivais.
Mas, na hora do vamos-ver, a pipoca estoura.
A mais acabada tradução do resultado se resumiu no último ponto do jogo. Dotadas de espírito vencedor, já que têm como referência um tricampeonato olímpico e mundial, as cubanas - fracas na defesa - pegaram tudo o que não pegaram em todo o torneio pan-americano.
E as brasileiras, mais uma vez, sucumbiram a si próprias.
Falta um "algo mais" a este time.
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Depois do vexame histórico de Atenas, resolvi quebrar a promessa de só torcer pelo vôlei feminino na final. Assisti ao jogo contra a surpreendente Sérvia e Montenegro e até gostei do que vi.
Desagradável surpresa foi a final.
No primeiro set, um ótimo 25/15. Depois, as fortes mas limitadas russas viraram o jogo. Aí, as brasileiras acordaram e levaram a partida para o tie break.
Eis que um importante 13/11 em um set equilibrado é desperdiçado pela Jaqueline. Como em outras duas vezes, ela não teve inteligência para jogar marcada por um bloqueio duplo.
De quebra, a bela jogou o título pelo ralo.
Porque as russas tomaram conta dos momentos finais e venceram por 15/13
Mais uma vez, derrotadas pelo emocional.
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Pois é... aconteceu de novo.
Existem derrotas e derrotas.
As equipes de hóquei sobre a grama foram massacradas pelos rivais argentinos. Mas o hóquei é um esporte que ainda sequer engatinha, por pura falta de apoio em governos anteriores.
Jade Barbosa caiu nas barras assimétricas. Mas tem apenas 16 anos. E, até o Pan, nunca havia competido debaixo de tanta pressão.
O vôlei é o contra-filé do esporte brasileiro (o filé mignon é o futebol). Os atletas de ponta estão longe de viver em condições precárias e têm um incentivo fenomenal.
Portanto, devem aceitar a cobrança com a mesma intensidade. E a equipe masculina lida muito bem com isso.
O time de vôlei feminino é tecnicamente muito bom. Se pesar na balança, é mais completo do que todas as rivais.
Mas, na hora do vamos-ver, a pipoca estoura.
A mais acabada tradução do resultado se resumiu no último ponto do jogo. Dotadas de espírito vencedor, já que têm como referência um tricampeonato olímpico e mundial, as cubanas - fracas na defesa - pegaram tudo o que não pegaram em todo o torneio pan-americano.
E as brasileiras, mais uma vez, sucumbiram a si próprias.
Falta um "algo mais" a este time.
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