Demorei, mas não posso deixar de me manifestar a respeito de mais uma tragédia aérea. A terceira com que convivi em 30 anos de vida. Primeiro, o Fokker da TAM. Depois, a colisão entre Legacy e o Boeing da Gol.
O Airbus que derrapou em Congonhas e explodiu num posto e num prédio da TAM.
Assim, completou-se um ciclo macabro.
A tragédia me deixou entre consternado e indignado. Porque não faz nem um ano que 155 pessoas morreram nos céus da Amazônia.
De lá pra cá, a caixa de pandora do setor aéreo brasileiro se abriu. E não pára de despejar demônios. Obsolescência de aeroportos e equipamentos, companhias aéreas que vendem mais do que podem oferecer, humilhação a passageiros.
E ninguém fez nada. Um nada que se mostrou ainda mais fatal.
Até quando?
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