Já falei aqui, numa outra ocasião, sobre as vaias no Pan. O assunto já virou rotineiro em tudo quanto é roda de discussão. Ocorre que os tais apupos têm faces diferentes em cada esporte. Em alguns, ela é válida e até faz parte do show. Em outros, não é bem-vinda.
Entretanto, me rendo a André Petry. Em, coluna escrita na semana passada, ele criticou Oscar Schmidt, que "secava" os ginastas estrangeiros. É compreensível quando o torcedor, tão desacostumados a eventos desse porte por aqui, seja o autor da deselegância. Mas, quanto quem exagera é o atleta, não é legal.
Oscar alega que já foi muito vaiado quando na ativa. Mas ele jogava basquete, um daqueles esportes em que o atleta tem de saber lidar com a torcida adversa. E a ginástica faz parte do grupo em que este tipo de torcida é antidesportiva.
No final das contas, creio que esse tipo de manifestação decorre mais de uma inexperiência, já que o último Pan que o Brasil sediou aconteceu há 44 anos.
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