Depois da semifinal ganha no sufoco contra o Uruguai, eu terminei meu post com a seguinte frase: "Só espero que o fechar das cortinas traga o mesmo desfecho."
E não é que a conquista veio com juros e correção monetária? Em 2004, a beleza do espetáculo foi o Adriano moleque roubando o doce dos argentinos, que já dançavam o tango da vitória.
Três anos depois, os achincalhados reservas brasileiros superaram as críticas e fizeram, no momento certo, a sua melhor partida.
O gol de Julio Baptista logo aos 4 minutos fez os tão endeusados argentinos perder o rebolado. A vitória começava a ser desenhada.
Riquelme meteu bola na trave e fez Doni se esticar. Mas o Brasil tinha o domínio mental do jogo. Em dois contra-ataques, os canarinhos de Dunga mataram os portenhos. E o artífice da vitória foi justamente o melhor zagueiro argentino. Ayala falhou por lentidão no tento de Julio Baptista (justiça seja feita: Milito e Heinze deixaram-no, aos 34 anos, sozinho no embate com o brasileiro) e jogou de bandido no segundo gol.
No segundo tempo, Daniel Alves só deixou a taça ao alcance das mãos.
Nesta partida, os destaques vão para Doni, Maicon, Josué, Wagner Love e Daniel Alves.
E não me venham com essa baboseira de resultado injusto.
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