quarta-feira, 18 de julho de 2007

Jade, a jóia guerreira




Diz-se que Jade é pedra. Dura, bela e ornamental.

Sim! A nossa Jade é bela. Mas não pedra, tampouco dura. Sensível, chora de saudade da mãe que tão cedo se foi.
Chora de dor, porque a queda é uma barra. Mesmo assim, chorando, cumpre a missão.

Não! A nossa pequena é grande demais para ser ornamental. Preciosa, recolhe os cacos da alma ferida. E não se curva. Sabe que é preciso seguir viagem. De um salto, transforma pranto em glória.

Sim. Agora, a nossa valiosa Jade é dourada. E, ainda que tímida como ela só, sorri.
Assim, o choro incontido e o riso acanhado nos faz, juntos, por ela encantados.
Jade! Tua tristeza foi também a nossa Choramos contigo quando caíste, mas nos orgulhamos quando venceste. Menos pela medalha. Mais pela tua capacidade de renascer.
Obrigado, menina. Amamos você.
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Esse é apenas o começo da história. Daiane, a brasileirinha, viu a trajetória panamericana escorrer pelos pés. Mas, ainda coroada, a rainha já tem uma sucessora.

Vivas também a Diego Hipolyto, que ajudou a pôr a ginástica masculina brasileira no mapa-múndi. Garimpou o ouro do solo. E também o do salto. E para o surpreendente Mosiah, campeão na barra fixa.

A ginástica ainda teve o bronze de Daniele na trave e de Jade no solo. Laís Souza ficou em terceiro no salto.

3 comentários:

Dani disse...

Lindas palavras dedicadas a nossa querida "Jade". Adorei!!!!

Cataldi disse...

Digo o mesmo que a Dani, de forma que a poesia e o esporte podem caminhar juntos!

Unknown disse...

Valeu, gente. Obrigado. A Jade merece.