Na última sexta-feira, aventurei-me com minha mãe na Rua 25 de março.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
25 de março em 21 de dezembro
Na última sexta-feira, aventurei-me com minha mãe na Rua 25 de março.
O Natal
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
A sabedoria dos deuses do esporte
Enquanto isso, Jade levou o Prêmio Brasil Olímpico, coroando o sexto título da ginástica artística entre as mulheres. E, é claro, chorou. Naquela maravilhosa autenticidade terna que lhe é tão cara.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Torcidas
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Desconsolo
Enclausurado numa prisão
Condenado a eterna mediocridade
Parece que as portas se abrem em esperança
Que nada! Pura miragem.
Um dia, sonhei com obra-prima
E a realidade é arte fosca, batida, opaca
E nela estaria a chave de tudo
Pra que viver assim?
Por vezes preferi não entrar no claustro.
E tantas vezes, ânsia por dele sair.
Um dia, caio de tristeza e ainda sou expulso da luz
Noutro, o dos anos, surge uma fresta de esperança
Que logo se apaga!
Cá estou eu, no claustro, de novo.
Ora tentando sobreviver
Ora querendo morrer
Obrigado por tudo, vida
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Ano 31 da era "Felipiana"
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Uma vez Flamengo...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Tristeza. Mas vamos em frente
Mas não há queda que me faça desistir
Obrigado, Fiel.
Não merecemos o time que tivemos esse ano.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Que pena, Marcelinho!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Jusiça Final
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Torcida rubro-negra ganha prêmio. Mas Fiel não fez por menos em 2007
Se forem levados em conta os recordes de público, a premiação é justa. E as festas feita pelos rubro-negros no Maracanã tem sido, de fato, muito bonitas.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Fiel dá show. Time se esforça. Mas não evita a derrota
domingo, 25 de novembro de 2007
A grande menina-mulher
Acabei de assistir a "Grande Menina, Pequena Mulher". Uma comédia que teria tudo para ser uma daquelas velhas canções água com açúcar que transmite mensagens.
E até não deixa de ser um pouco. Mas a produção arrebata pela surpresa. A sinopse de quem a princípio não o assiste mostra uma coisa. E o filme propõe outra.
Brittany Murphy é a desastrada e desvairada Molly. Ela até que se vira bem enquanto dura a grana deixada pelo pai roqueiro, já morto. Mas o contador a rouba. E aí, ela tem de arrumar um emprego. Nada dá certo, até que um amigo lhe arruma para ser babá de Lorraine, que prefere ser chamada de Ray (Dakota Fanning).
O título do filme em português é maroto. Caricturiza Molly como uma retardada que precisa crescer. Na verdade, Ray é uma chata de galocha. Com toda a irreverência, a grande menina mexe nas bonecas intocáveis da pequena mulher e troca o Mozart até então modorrento e a fazia girar ao som de um pop. Mas é quando as duas vão a um parque de diversões - fechado, porque a temporada começaria uma semana depois - que toda a fragilidade de Ray começa a sair da casca.
Sabe, eu sempre fico um pouco com o pé atrás com comédias. Algumas passam do ponto do pastelão e, assim, ficam sem graça. Esta tem as tais cenas engraçadas na medida certa. À lavanderia, Molly exagera no sabão e acaba escorregando. No quarto de Ray, ela se empolga com um brioche e vai com tudo... mas o pão é de plástico.
Mas o forte da história é a troca de fluidos entre as duas, possibilitado justamente pela pitada de drama que existe na vida de cada uma delas. Uma apreende um pedaço da personalidade da outra, sem perder a essência. Molly absorve um pouco do pragmatismo de Ray. Esta começa a aliviar um pouco o peso da existência e começa a levá-la como se fosse o que sempre foi: uma criança.
É impressionante como a pequena Dakota trabalha bem. Uma atuação que é bem-sucedida ao transmitir a repulsa inicial por Ray. Mas a dona da festa é a gracinha da Brittany, que aproveita muito bem todas as nuances de Molly. Engraçada sem escracho. Expressiva sem melodrama. Na verdade, é ela a grande mulher-menina.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
De volta à Praça da Sé
Saíram de cena a sujeira e os ambulantes. Tá, eles precisam trabalhar. Mas são, sim, um anticlímax a qualquer cartão postal. Sinal dos tempos, pequenos moradores de rua se aglomeravam para ouvir funk num iPod. Aqui e ali, eles ainda fixam residência nos arredores. É um problema que ainda não tem solução. Mas não chegam a tirar o novo brilho do Marco Zero da cidade.
Ao sair do metrô, percebi que o mundaréu de gente que por ali circula continuaria sempre o mesmo. À direita da igreja, um palco – usado na celebração do dia da consciência negra – estava sendo desmontado. Da catedral, em cujas escadarias muitos passantes descansavam do sol, desciam um jovem padre e um rapaz de túnica e pés descalços. Provavelmente, um monge.
O Marco Zero em si, já chamava a atenção. Como se centro do mundo fora, uma rosa dos ventos se espalhava aos seus pés. E em si se desenhavam as direções para os estados que dividem com São Paulo um espaço no Brasil: Rio, Minas, Mato Grosso do Sul e Paraná.
E a catedral ainda ostentava a reforma sofrida em 2002, exalando imponência. Vale lembrar que a sua história remonta a 1591, quando ainda era uma construção de barro, palha e tora. Dois séculos depois, em 1745, a palhoça dava lugar a uma segunda construção, que dividia espaço com a Igreja de São Pedro da Pedra. Elas sobreviveram até 1911, quando a praça e a catedral – esta projetada pelo alemão Maximiliano Kehl - começariam a ganhar os contornos atuais. A igreja seria inaugurada no ano do quarto centenário da cidade.
Em 99, ela teve de ser fechada para a reforma terminada em 2002. O estilo gótico inspirado na Europa se manteve, mas com contornos brasileiros. Em vez de morcegos e dragões, desenhos de tatus e tucanos.
Uma ótima pedida turística. Sem sair do lugar.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Aos trancos e barrancos, Brasil vence no Morumbi-14
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Cariocas em São Paulo
Quero deixar bem claro que, apesar de paulistano de corpo e alma, sou filho de um carioca. E tenho carinho por esta que é uma das mais belas cidades do planeta. Houve uma época em que havia até a possibilidade de me mudar pra lá. E isso me trazia até certa empolgação.
Verdade seja dita, também, que o paulistano é um pouco mais fechado e sério do que o carioca. Mas... frio? Impossível haver 10 milhões de pessoas sem sentimento. Essa gente não procurou no lugar certo.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
A vida é BÁRBARA
É o nome da minha futura sobrinha.
Ela chega ao mundo entre março e abril.
E a família se desmanchará em muita festa.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Características de um time
Trata-se de um clube de torcedores de diversos times brasileiros que discutem a história do futebol e o seu presente de forma bastante civilizada
Ao contrário de tantas outras do gênero futebol, que primam por um fanatismo exagerado e, não raro, seus componentes botam o nível lá pra baixo.
Parecia que os dois combinaram ao dizer uma característica marcante de seu time do coração: a ofensividade e o futebol refinado.
Faz todo o sentido, se for levado em conta os extraterrestres de 62 e 63 e os mais de 10 mil gols que o Santos fez em toda a sua história.
Eis que, então, cheguei à seguinte conclusão sobre o meu Corinthians:
1 - Uma torcida tão apaixonada que já foi capaz de fazer loucuras.
*Dividiu o Maracanã com a torcida do Fluminense em pleno jejum de títulos.*Não fez o mesmo no Beira-Rio, mas compareceu em grande número.
*É a responsável pelo maior público da história do Morumbi (segundo jogo da final de 77).
2 - Há uma máxima segundo a qual privilegia a raça à técnica. É verdade, pero no mucho. Tá certo que se identifica com jogadores raçudos, e sem muita técnica. Mas os maiores ídolos da sua história são craques consagrados.
3 - Cresce em momentos decisivos. Mesmo quando a campanha inicial não é lá essas coisas (ex: Brasileiro de 90). *Também é capaz de viradas incríveis. Em 87, chegou a ficar em último lugar no Paulista, mas a chegada de Chico Formiga fez o time chegar à final do Paulista. Em 2001, aconteceu mais ou menos a mesma coisa - não com a mesmo intensidade.
4 - Talvez seja o clube mais instável do Brasil. Capaz de lutar contra o rebaixamento em um ano e ser campeão em outro (tomara que volte a acontecer em 2008, mas acho difícil, infelizmente).
5 - Também tem alguma tradição em grandes goleiros (Gilmar dos Santos Neves, Ronaldo, Dida e Felipe).
6 - É o maior vencedor de campeonatos paulistas.
7 - Ficou 11 anos sem vencer o Santos, mas leva vantagem no confronto histórico.
8 - Leva vantagem também contra o São Paulo.
9 - Se dá bem contra os mineiros, mas muito mal com os gaúchos.
10 - Tem semelhanças curiosas com os times do Rio: uma torcida apaixonada (Flamengo), a história de luta como time do povo (Vasco), um jejum de títulos superior a 20 anos (Botafogo), e Rivellino como grande nome da história (Fluminense).
11 - Foi capaz de revolucionar a relação entre jogadores e cúpula (Democracia Corintiana), mas também de desastres administrativos (Alberto Dualib e Vicente Matheus).
12 - Tem carinho especial pelos jogadores vindos da base.
13 - Tradição em natação e basquete - esta, infelizmente, se perdeu.
14 - É um time de muitos carrascos.
*Pelé, eternamente - ele fez 50 gols só contra o Corinthians.
*Roberto Dinamite, em um único jogo, fez 5
*Raí, em um único jogo, fez 3
*Romário também pode entrar nesse hall. ADORAVA fazer gol no Corinthians.
15 - Quando o campeonato Nacional não é da alçada da CBF (União em 87 e JH em 2000), dá vexame. Último no primeiro e penúltimo no segundo.
16 - Vence finais mesmo sendo inferior ao adversário.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Novo layout
Depois de alguns meses em atividade, eis aí a primeira mudança no visual.
O preto perdeu um pouco de força para o cinza.
Mas, nos textos, essas cores nunca serão predominantes.
Permaneceremos sempre de alto astral
Gostaram da mudança? Comentem
Abraços.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
O Senhor das Armas
De tempos em tempos até é assaltado por drama de consciência. Afinal, tem como clientes, entre tantos facínoras, ditadores de pobres nações africanas. Que, com as armas vendidas por ele, massacram seus inocentes.
Com o máximo do cinismo, logo tenta se convencer de que é melhor do que negociantes de cigarro e de drogas. Pelo menos, não puxa o gatilho.
Quando enfim é encurralado, está convencido de que nada acontecerá. Porque é um mal necessário: principalmente ao governo dos Estados Unidos.
Ao final, a certeza de que os maiores comerciantes de armas (além de EUA, China, Rússia, França e Grã Bretanha) são justamente os integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Uma verdade rasgada... e bastante inconveniente.
domingo, 11 de novembro de 2007
Felipe, o bravo, já é santo
Na volta pra casa, houve um espocar de fogos e gritos extasiados, mas ininteligíveis.
Só tinha uma certeza: não tava zero a zero.
Um a um.
O Corinthians começou a etapa complementar melhor.
Lulinha e Dentinho são uma combinação interessante do meio pra frente.
Mas a eles, ainda muito novos, falta frieza na hora do vamos ver fatal.
Me afligi com a possibilidade do "quem não faz..."
E foi por um triz
O irresponsável do Iran resolveu dar uma bicicleta dentro da área. E acertou o Harisson.
Pênalti!
Paulo Baier se preparava para bater... o repórter da Globo dizia que ele não havia errado nenhuma cobrança.
Da arquibancada, um irmão de desespero rezava por um novo milagre de Felipe, já devidamente beatificado pelos Fiéis.
E ele aconteceu!
Para um misto de êxtase e alívio, tão meus naquele momento.
(Se faltava a comprovação de mais um milagre, o xará merece a canonização. Ocupa um céu que já conta com um certo milagreiro verde com nome de evangelista.
Mas Marcos, para os seguidores de Jorge, simbolizou a besta do Apocalipse).
Lá na frente, o bravo Finazzi ainda tentava algo. Arce foi levando, foi levando... "Agora, bate pro gol." Eu disse aflito.
Faceira, a gorduchinha bateu na trave e foi embora.
Ao final, um empate agridoce.
Não é de todo mau. Mas poderia trazer feições mais triunfais.
A luta contra o buraco continua.
Não esmoreçamos.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Educação sentimental tropeça no artificialismo
As histórias se encontram pela temática altamente sombria e sexual. Suas personagens primam pelo ridículo, seja ele físico ou moral: o adolescente que procura prostitutas banguelas pelas ruas, a moça estuprada por um caminhão de homens debaixo de uma ponte, maridos que espancam esposas...
Achei confusa a estética da narração. Não sabia se prestava atenção na cena ou no contador da história. Diálogos se confundem de maneira torta... e o exagero do sotaque paranaense o torna, a meu ver, artificial.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Trajetória
E selava a tristeza de um tropeço
Recolhe os cacos d'alma ferida
Reconstrói
E renasce de um salto em glória
Da graça de um sorrir ingênuo
Descortina-se o sentido da vida
Preciosa, não dorme à partida
Do amor maior
Que apenas se transforma
Ao velho mundo, via-se novo mar
Ecoa o despertar de uma deusa
Ainda que em transe
Contempla o mundo dos eternos
E promete desbravar o sol nascente
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Perrone eterno
terça-feira, 23 de outubro de 2007
De volta ao tênis
Assisti a alguns jogos do Masters Series de Madri. E gostei muito do que vi.
Rafael Nadal, o novo homem de areia, venceu o britânico Andy Murray. Mas, como no Aberto dos EUA, teve trabalho. E com ele protagonizou belos pontos.
O simpático sérvio Novak Djokovic sofreu uma contusão depois de ganhar o primeiro set do croata Mario Ancic.
Mas este perdeu o controle emocional depois de perder várias chances de quebra. E perdeu o jogo.
Só que havia um Nalbandian no meio do caminho.
O argentino já havia vencido Rafael Nadal nas quartas
E venceria só o Roger Federer na decisão.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Tropa de Elite
Vou tentar comentar desprovido de todas as coisas que li a respeito.
Trata-se de uma produção que, se não supera o fantástico "Cidade de Deus", se equivale a ele.
São câmeras trêmulas, narrativa tensa e texto afiado. Começa fragmentado em subtramas, que aos poucos vão se condensando.
O Capitão Nascimento está pra ter um filho e quer sair do Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro. E precisa arranjar um substituto à altura. No centro da trama estão Neto, que tem o coração, e Matias, a cabeça pensante. Este, negro, é também estudante de direito. Na faculdade, começa a namorar uma colega, que trabalha numa ONG instalada numa favela.
Só que há dois problemas: ela não sabe que ele é policial, e a tal organização está "fechada" com o "dono" do morro. O Baiano - que, é óbvio, não quer "cana" no "seu pedaço".
"Tropa" apresenta nuances sem retoques de todas as mazelas. Entre elas, a corrupção da PM convencional, que se choca com o código de ética do Bope. Nascimento trata os policiais corruptos como inimigos.
Há também a exposição rasgada da cumplicidade do usuários, representados pelos estudantes universitários, com o tráfico. Pelo raciocínio - correto - de Nascimento, como mercado consumidor, eles abastecem os bandidos com armas. Com o poder nas mãos, eles corrompem as crianças dos morros, que muitas vezes não vêem futuro trabalhando honestamente.
Nada, contudo, é mais rasgado do que a violência. Apesar da manutenção da honra, os homens de preto abusam de tortura pra conseguir as informações necessárias e não se furtam a matar, se necessário.
Essa vertente fascista encontra eco na vida real. Eu, mesmo, já fui vítima dela algumas vezes. Mesmo sem nunca ter cometido crime nenhum. Na última, estava voltando pra casa depois de ter falado ao orelhão. Até que uma viatura resolveu entrar na contramão para encher o meu saco. Um deles apontava uma arma. O outro, com a empáfia nas tampas, disse que a minha indignação não adiantava nada, porque eu precisaria da polícia um dia, e chamaria correndo. O outro foi ver se eu não tinha "ficha corrida". E ai de mim se dissesse qualquer coisa a mais. O tal mala tentou se justificar, dizendo: "Não está escrito na testa de ninguém quem é honesto ou não"
Pois é. Mas, se não está "escrito", não se deve abordar. Afinal, não havia crime nenhum para investigar. E uma farda cinza não deveria dar a ninguém a autoridade de juiz para acusar alguém só pela aparência - eu estava de bermuda e chinelo.
Pra não dizer que não falei de flores, por causa de um incidente envolvendo uma pessoa da minha família, já precisei da ajuda de bombeiros e um policial. Foram todos muito solícitos.
Enfim, faces podres e boas existem em todos os lugares.
E "Tropa" tem uma crueza necessária na sua versão da história.
sábado, 13 de outubro de 2007
Três décadas de uma explosão
Empurrada pelos seus fiéis, a garra operária venceu a máquina tricolor. Mas não pôde superar o escrete colorado
Não foi dessa vez.
Mas a sua hora chegaria.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Tom Maior perde uma grande chance
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Salve, meu Corinthians heróico
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
É "Hairspray" na cabeça
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Desamor
O silêncio mais puro
Poesia frui em essência
O poema não vem...
Insolência
Vento pulsante aquece
Espreita o vazio
Desafio
Desolado, coitado, fenece
Defronte o terror
Suplanta a dor
Impele ação
Transformação
Conto Loquaz
Obra infugaz
O verso virou glória
Da efervescência
História
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Corinthians! Onde está você?!
Eu, que me gabava de ver o meu time jamais ser rebaixado em coisa alguma, tenho de botar as minhas barbas de molho
O perigo existe, e é real.
Mas não quero me ater a jogos e estatísticas.
Onde está a magia corintiana? Essa aura decantada até por torcedores rivais?
Um onze que, mais do que derrotado, se mostra displicente. Formado por uma cartolagem corrupta.
Tudo vírus mortal na torcida. Que não sabe mais o que fazer.
Em tempos áureos de arte guerreira, nunca um Náutico da vida viria ao Pacaembu cantar de Galo.
Hoje, até o América dá trabalho.
O que vocês fizeram com a paixão maior da minha vida, senhores?
Decreto que vocês não têm o poder de deixar o meu amor morrer. Mas a vida há de fazer-vos pagar por isso.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Planeta Esporte
Um blog chamado Planeta Esporte.
A pessoa que escreve não é muito conhecida, não. Nunca ouvi falar muito dele. hehehehe
Olha aí o link planeta-esporte-efc.blogspot.com
Vale a pena
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Banca de Quadrinhos vem aí
Eis aí a primeira parte:
http://video.google.com/videoplay?docid=9166662500373585583&hl=en
E o blog do programa:
http://bancadequadrinhos.blogspot.com/
Acompanheir de perto alguns trechos da produção e digo de cátedra:
Vale a pena
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Caras de pau
Um tapa na dignidade brasileira.
Mara e Dito
Quem ia, o tempo é de chegar
De metrô chego primeiro, se tempo é dinheiro
Melhor, vou faturar
Sempre ligeiro na rua, como quem sabe o que quer
Vai o paulista na sua, para o que der e vier
A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição
Porque tudo se repete, são sete
E às sete explode em multidão:
Portas de aço levantam, todos parecem correr
Não correm de, correm para
Para São Paulo crescer
Vambora, vambora, olha a hora
Vambora, vambora
Vambora, vambora
Olha a hora, vambora, vambora
Vambora...
A segunda-feira já amanhecia. Enquanto preparava o café, minha avó, dona Mara, ouvia Franco Neto e Oliveira Júnior transmitindo as notícias mais importantes do momento. O modo como davam a hora virou um marco.
- Sete e trinta e cinco
- REPITA
- Sete e trinta e cinco
O meu avô, seu Dito, há muito havia saído para trabalhar. A Casa Albano ficava a poucos metros da Major Rubens Florentino Vaz. Enchia de imponência aquele trecho da Corifeu de Azevedo Marques. Enquanto Mara primava por um amor mais austero, Dito era o bonachão. Levava a gente todos os dias para a dona Lourdes para nos esbaldar em doces. Ou então, à padaria. E sempre perguntava: "O que é que você quer?"Muitas vezes, era ele quem me buscava na escolinha, na Praça Benedito Calixto. Levava para tomar refrigerante, mas exigia: "Não conta nada pra sua mãe". É lógico que eu não contava.
Dia desses, levou-me a um churrasco da Casa Albano. Não me recordo bem onde ficava, mas foi muito divertido. A firma jogaria futebol com uma equipe local. O time B tomou uma sova. A equipe principal até que jogou bem. Mas não conseguiu vencer.
Deitado na grama, havia dito a ele que só tinha comido um pão recheado com carne.
- Só? Eu já comi quatro - ele respondeu.
Voltamos exaustos, mas felizes de um bem-vivido domingo.
Anos se passaram. O velho Dito já há muito nos tinha deixado. E, naquele momento, meu tio Jairo sofrera um ataque cardíaco fatal. Eles já estavam voltando do enterro quando eu dera a notícia de que tinha passado na Cásper Líbero.
- Me abraça - ela disse. Dona Mara, tão incompreendida por mim, fingia firmeza. Mas estava destroçada por dentro. Se conseguira me ver entrar na faculdade, não pôde presenciar o meu diploma. Partiria para a eternidade quando eu ainda estava no segundo ano.
Na festa de formatura, minha mãe ficou triste, a princípio. Porque não poderia mais celebrar aquele momento com a sua família original. Mas encontrou Roseli, a filha da dona Mulata. E encontrou alento. Quantas vezes eu ouvia minha avó falar dela... acho que cheguei a ir a sua casa.
Sua neta, Vanessa, tinha sido minha colega de classe. Em fotos antigas, ela aparecia em uma de minhas festas de aniversário.
Saudades. Tempos que não voltam mais.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Independência do Brasil.
Já fiz trabalhos "artísticos" sobre a efeméride. Mas, até a quinta série, não fazia idéia do que se tratava. Aos poucos, fui me familiarizando com essa história.
A partir de então, tive uma leve noção. Antes do grito do Ipiranga, o Brasil era uma extensão de Portugal no novo mundo. Os portugueses foram os primeiros a dominar as técnicas de navegação, graças à Escola de Sagres. Com o descobrimento, passaram a vir pra cá os degenerados, que ganharam um pedaço de terra para explorar.
Colônia de exploração funcionava como uma espécie de depósito, de onde a coroa retirava as suas riquezas. Diferente do povoamento inglês que vigorou no Canadá e nos Estados Unidos. Por conta disso, há quem diga que seríamos mais prósperos se tivessemos o mesmo domínio britânico. Ledo engano, porque os gigantes da América do Norte tiveram esse tipo de colonização por não ter nada a oferecer em termos de recursos naturais. Basta ver que Jamaica e Guiana - só pra citar dois - também foram colônias da Inglaterra.
Na economia, viveram-se dois ciclos fortes: o do açúcar e o do ouro. O primeiro teve como mão de obra os escravos africanos, e teve como "mérito" criar os latifúndios: as fazendas funcionavam no esquema de plantation, grandes propriedades que produziam apenas açúcar. Em menor intensidade, respiravam as culturas de algodão e tabaco. Uma incipiência que só agora, e a duras penas, estamos começando a neutralizar. O segundo moldou o desenvolvimento da região Sudeste. Com isso, no século XVIII, a capital mudou-se de Salvador para o Rio de Janeiro.
A Coroa enfrentou várias revoltas ao longo do período. Mas a única com caráter separatista foi a Inconfidência Mineira. Surge o mito Joaquim José da Silva Xavier. O Tiradentes fazia parte de um movimento de notáveis que intentavam trazer para o Brasil os ideais do Iluminismo francês, para que o Brasil se visse livre do domínio português.
O movimento não deu certo. Mas lançou as sementes da independência que daria frutos 33 anos depois. Na prática, o Brasil se desgarrou de Portugal com a abertura dos portos às nações amigas em 1808. Promulgada pelo príncipe regente Dom João, o decreto derrubava o pacto colonial segundo o qual a colônia só poderia exportar para a metrópole.
Reza uma lenda universitária que Dom Pedro I fora aconselhado pelo seu pai a proclamar a independência do Brasil "antes que algum aventureiro o faça". E, há exatos 185 anos, Pedro daria o grito fatal. "Independência ou morte".
De lá pra cá, o Brasil ainda convive com a mazela moral de muitos dos seus governantes, que fazem com que o país ainda fique preso ao atraso. Conviveu com ele da primeira república até o fim da era militar. Ainda caminha a passos lentos para consolidar uma economia se não forte, ao menos resistente aos furacões desse mundo globalizado. A jovem democracia vai criando alicerces, embora ainda sofra golpes aqui e ali.
Temos o que comemorar? Sim. Mas ainda mais para refletir.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Eu vi a Fiel vencer o Cianorte
Hoje eu vou reeditar um momento que, modéstia à parte, foi inspirado.
Espero que gostem
Eu vi a Fiel vencer o Cianorte
Quando Maringá silenciou, o que houve foi raiva. Um rotundo três a zero que ecoava pungente na minha cabeça. O tal do Cianorte escreveu um capítulo na série “Coisas que só acontecem com o Corinthians.” Perder para famosos sei lá quem. E dá-lhe gozação dos rivais. Mas, que deixasse estar. A história há de dar a nossa chance de reviravolta.
Mas o tempo teimava em não passar. Entrava jogo, saía jogo e nada. Eu não perderia por esperar. E a semana chegou. Eu respirava São Jorge. Via tudo em preto e branco. Os ingressos começariam a ser vendidos na segunda. E eu nem vi as mesas redondas de domingo. De Itaquera pro parque num pulo.
Eu não era o primeiro. Um senhor de jornal na mão sentava numa daquelas cadeirinhas de praia. Logo fiquei amigo. Figura das melhores o seu Amílcar. Quantas histórias! Ele me contou do famoso arrastão alvinegro que a Dutra experimentou em 76: a invasão ao Maracanã. “No sábado de manhã, pedi para uma tia, são-paulina fanática, bordar um número na minha camisa. Ela deixou a rivalidade num canto e atendeu com gosto. Depois, peguei meu Fusquinha e segui viagem. Na estrada, era buzina pra lá, “Vai, Curintia” pra cá. Uma zona. Era tanta gente que eu cheguei ao Rio lá pelas quatro da matina. Estava cansadão, mas a ansiedade era maior. Fui direto pra perto do Maraca. Quando os portões se abriram, lá estava eu. Quando vi, tinha mais fiel do que tricolor. E o time do Fluminense era um milhão de vezes melhor que o nosso. Até o Nelson Rodrigues reconheceu a nossa força.”
Parecia que eu estava lá. Banquinhos de plástico não havia. Mas bandeiras, sim. Muitas bandeiras. Fogos e foguetes. Um duelo surpreendentemente igual...
- Próximo!
O bilheteiro, gentil como ele só, me arrancou do devaneio. Tentei enxugar as lágrimas para garantir a arquibancada laranja, o melhor lugar do Pacaembu.
- Eu também vou na laranja. Se quiser, podemos combinar. Disse a ele que sempre me concentrava na banca da Charles Miller com os meus camaradas. Ele me falou de um lance sinistro que rolou no dia da invasão.
“Quando a torcida gritava, havia uma energia estranha. Não tinha certeza, mas parecia com Neco, o nosso primeiro artilheito. Sem dúvida um décimo segundo jogador. Quando o Ruço fez o gol de empate, ele parecia ter absorvido toda aquela vibração.” O João, moleque, não quis nem saber de respeito. Falou pro velho não viajar.
- Não é viagem, não. Vi uma coisa parecida naquela semifinal de 2001. A gente tava fora e o danado do Robert parecia que dominava a gente. O povo não gritava tão alto, mas não arredava pé. Do nada, eu vi um jogador correndo na direção do Gil. Era menor do que ele. Mas rápido que só vendo. Quando dei por mim, ele já tinha deixado o André Luiz no chão. Depois do gol, eu só não virei cambalhota de alegria porque fui abraçado por um gavião em êxtase. Quando fui contar o que vi ao meu tio, ele não teve dúvidas: pelas descrições, parecia o Cláudio, o maior artilheiro do Timão em todos os tempos. - Disse o Zé, não tão moleque.
O Pacaembu era uma panela de pressão já borbulhante. Até o lado das numeradas fervia. E eu vi algo de que jamais me esquecerei. O exército alvinegro entrou em campo com doze. Não! Não é mentira nem alucinação. Mas a pulsação misturada àquela imagem, confesso, entorpeceu-me da cabeça aos pés. Usava um uniforme diferente dos demais. Mais antigo. tinha o cabelo meio comprido com costeletas e um vasto bigode. Rivellino? Não! Não pode ser. Tem algum alucinógeno no ar, não é possível.
Quando o zagueirão do Cianorte falhou – eu juro! – ele pareceu possuir o Carlitos. Um a zero logo nos primeiros minutos de jogo. O time azul começava a entrar em estado hipnótico. Começou a ser dominado pouco a pouco e pareceu que sucumbiria. E, com um tranco, acordou do choque e passou a catarse para o trio de arbitragem, que não enxergou aquele maldito impedimento. Um a um.
Enfurecido, o Riva partiu pra cima do bandeira. Gesticulou e esperneou. Ao meu lado, um garoto começava a chorar. O amigo botava as mãos na cabeça e fazia um não desesperançado. O reizinho parecia perder um pouco de seu poder. Mas logo recobrou-se.
Corinthians! Corinthians, minha vida! Corinthians, minha história! Corinthians, meu amor!
O espectro mudou de forma. Ficou maior, mais magro e levemente barbudo. Doutor? Céus! Parece sonho. Lançou-se sobre Bobô, ganhou do goleiro na vontade... e isolou. Mas, quando Gustavo acionou Roger, não passou em branco. Invadiu a área para fazer dois a um.
Logo que o segundo tempo começou, lá foi ele outra vez. O mesmo Roger cruzou e Carlitos decretou o três a um. Logo depois, inspirou Carlos Alberto a mandar um balaço da entrada da área. Que não foi páreo para o travessão. O Magrão resolveu sair de cena. Diminuiu, ficou gordinho... Neto?! Uma camisa de força, por favor! O time azul voltou àquele estado meio catatônico. O Xodó estava em casa. Pareceu reviver aquele fim de tarde no Maracanã, quando daquele gol antológico contra o Flamengo do meio da rua. Mas o chute do presente tinha mais veneno. Foi tão ardente que o pobre Adir passou vergonha. Quatro a um.
Ainda era pouco para seguir em frente. O resultado igualava a diferença do jogo passado, mas aquele gol impedido mantinha a vaga em mãos paranaenses. Foi então que os três reis do parque se viram obrigados a unir forças. Tornaram-se uma só energia que anteviu o Gustavo dentro da área, acossado por três adversários. Recebeu. Caprichosa, a bola estava mais para o jogador de azul. Mais eis que ele não desiste. Estica a perna no último suspiro e toca nela. Teimosa, a gorducha não queria ficar a seus pés. E ele insistiu. Venceu seus oponentes na raça e deu o petardo a gol. Que estufou as redes pela quinta vez.
O gigante cravava o golpe de misericórdia naquele pequeno que ousara humilhá-lo um mês atrás. Estava sacramentada a glória final. Essa gente esfarrapada e debulhada pela vida evocou os seus deuses. E não sucumbiu sem luta. Assim eu vi a Fiel entrar em campo e vencer uma partida.
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
Band. Que decepção!
Eis que fico sabendo que ela adquiriu exclusividade sobre o Mundial de Ginástica Artística. Prometeu uma cobertura completa do evento, que conta com atletas brasileiros muito capacitados a fazer bonito.
Que pena! Não pensei que justo a Band fosse dar um tratamento assim aos amantes de esportes... os mesmos que fizeram um pouco de sua história.
Se é pra fazer uma cobertura tão porca, por que comprar os direitos do evento?
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Liberdade de imprensa ou privacidade?
A conversa eletrônica foi flagrada pelos flashes d'OGlobo. E é aí que entra toda a celeuma. Alguns reclamaram de invasão de privacidade. Outros acreditam que o assunto tem relevância pública.
Fico com o segundo grupo. Afinal, a sessão foi liberada para a imprensa. Portanto, os vestígios de conversa no particular foram exterminados pelos próprios magistrados. E o assunto em pauta é de interesse geral, por despertar a suspeita de que um dos ministros poderia se ver envolvido numa negociata. Ela não se concretizou. Mas o episódio mostra que mesmo os juízes mais importantes do país devem prestar contas pelo seu serviço, pois ocupam cargos públicos.
É diferente de invadir uma casa e tirar fotos comprometedoras de uma celebridade, em que ela sequer te convidou pra entrar.
Tanto é verdade que o próprio Supremo não chiou.
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Não subestime o gigante
A camisa 10 da ginástica
domingo, 2 de setembro de 2007
Memórias Corintianas.
Chama-se Memórias Corintianas, e é escrito pelo grande amigo Filipe Morais.
Nos dois primeiros posts, homenagem aos 97 anos daquele que nos acostumamos a chamar de Todo Poderoso.
Depois, a doce lembrança de uma virada inesquecível sobre o Santos em 2001.
Tudo com a espirituosidade que é peculiar no sr. Morais.
Tudo está aqui: http://memoriascorintianas.blogspot.com/
Vale a pena!
sábado, 1 de setembro de 2007
Corinthians: noventa e sete anos de sangue e lágrimas
Eternamente em corações perseverantes. Parafraseando o mestre, esse povo é, antes de tudo, um forte. Uma gente tão corajosa que tem o martírio por vocação. Maloqueiro, posto que é sempre do povo. Sofredor, porque a bonança, que já viu um quatro de ases como Cláudio, Luizinho, Baltazar e Carbone, se sucede a grandes tempestades, como o faz-me rir. Mas, corintiano. Graças a Deus. Por isso és minha vida.
Salve, Corinthians. Porque és tão grande que nem mesmo um Saara que durou 23 anos foi capaz de te derrubar. Eis que essa casta tão maltratada se identifica contigo, e, cada vez maior, te segue qual religião. Carregada de esperança, enlouquece. E, por um instante, faz do Rio a sua casa. Do outro lado, a máquina tricolor carregava o teu reizinho. Tão injustamente destronado. Então, os tão favoritos cariocas silenciam ante a garra operária de Russo, Tobias, Zé Maria, Wladimir e Geraldão. Em homeopáticas e doloridas doses penais. No dia em que este humilde interlocutor acabara de vir ao mundo. Na semana seguinte, os bravos não resistiriam a outra máquina, desta vez colorada. Mas as bases para o fim do deserto estavam consolidadas. E Basílio, abençoado pela predestinação a que Brandão o destinara, dera fim ao sofrimento. Mas o gol resumia toda a história deste martírio alvinegro. Superzé cobra a falta. Basílio desvia de cabeça. Vaguinho chuta no travessão. Wladimir sobe para cabecear. Mas Batista, mais alto, afasta. E Basílio, o redentor, não foge ao destino. Uma de tantas glórias mil. Por isso és minha história
Teu passado é esta bandeira de eterna superação. Que encontrou, também, uma geração de mágicos que, do Brasil, conquistaram o mundo. O teu presente, infelizmente, uma lição que não deve ser aprendida jamais. Pois os que te representam não fazem jus a tamanha epopéia. Sei, contudo, que, ferido, o gigante há de renascer. Como tantas vezes já o fez. Por isso és meu amor.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Só deram os outros
E, dessa vez, não teve consolo.
Corinthians toma nova goleada.
Sub-17 perde de novo pra Gana no Mundial
Seleção masculina tem o jogo nas mãos, mas toma a virada da desfalcada Argentina no pré-olímpico.
O jeito é virar a página e seguir em frente.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
O Sublime Tom Jazz
Mas, no Sesc Pinheiros, este cara com quem não ia muito, me presenteou com um belo show instrumental. Capitaneado pelo músico Mario Adnet.
Piano, bateria, flautas, saxes e trombones se harmonizavam em obras tidas como raridades e algumas mais conhecidas.
Até mesmo os imprevistos davam um charme à apresentação. Antes do início, estavam todos os músicos presentes, mas... "Cadê o nosso baterista?" Três minutos depois, lá estava Rafael Barata.
Adnet intercalava um som e outro com comentários. Disse que Tom era obcecado por dicionários e busca de significado. Chamava jazz de "jaz" (e não "djéss") e, segundo ele, "jaz" tinha uma conotação de movimento. E então tocou "Tema Jazz"
Antes de "Paulo Vôo Livre", explicou que esta era uma homenagem do maestro a um cunhado da Aeronáutica cujo apelido era "Paulinho Bacardi".
O ponto alto ficou guardado para o finalzinho, quando um certo "Spock" saxofonista entrou para a maravilhosa "Frevo de Orfeu". E mesmo aqui houve derrapadas. Que não comprometeram a qualidade do show. "Frevo de Orfeu" me emocionou.
Quem sabe esse tal de Jazz não me arrebata?